Freelancer - tendências para 2016
O que esperar de um mercado em crise?
A taxa de desemprego entre os jovens foi de quase 20% no último semestre de 2015, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (feita pelo IBGE). A crise que o país enfrenta reflete claramente na alta taxa de desemprego. Por esse motivo é preciso buscar outras formas de se manter. O chamado trabalho freelancer, ou freela como é mais conhecido, ganha espaço no cenário econômico atual.
Com um crescimento de mais de 50% nos últimos cinco anos, é o campo ideal para aqueles que cansaram de mandar currículos e não obter respostas. É fato que a crise maximizou a entrada desse profissional no mercado de trabalho freelancer. Por exemplo, o site Freelancer.com registrou um crescimento de 17 para 235 mil usuários cadastrados em 2012. Atualmente mais de 18 milhões usuários estão inscritos na plataforma.
O cenário de desemprego, corte de funcionários, diminuição da jornada de trabalho impulsionam para novas formas de negócio. É uma forma de comercializar o conhecimento adquirido e driblar as dificuldades financeiras de maneira mais eficiente do que apenas buscar um novo emprego em alguma empresa.
Para além de um trabalho de complementação de renda, o trabalho freelancer é um estilo de vida, flexível e adaptável à rotina do profissional. Dentre as áreas de maior destaque para ser freelancer estão a de criação de sites, comunicação, produção de artigo, marketing digital, tradução, programação e criação.
Como crescer?
Dentro de um campo tão amplo e com cada vez mais concorrência, afinal a crise oportunizou uma enxurrada de freelancers no mercado de trabalho, é preciso saber como se destacar. E ficar estagnado, com certeza, não é o caminho.
É preciso ter tino comercial em relação ao seu trabalho. Portanto, atraia o seu comprador, expondo claramente o serviço que se dispõe a realizar e fique de olhos abertos para todas as oportunidades (por menores que sejam).
Crer que sua habilidade é boa o suficiente para que as pessoas paguem por ela é fundamental. Entenda que a aptidão que você possui talvez o outro não tenha, e está disposto a adquirir os serviços prestados. Confiança é a palavra-chave. Pode ser difícil no começo, mas depois de um nome consolidado a manutenção fica mais fácil.
Compreender que a liberdade do trabalho freelancer existe, mas só em termos também é importante. Firmar horários para começar o trabalho, ter um ambiente próprio para isso, disciplina e responsabilidade ajudam, e muito, na carreira. Por vezes é preciso ter mais responsabilidades do que quando se trabalha dentro de uma empresa.
Especializar-se sempre! Fique atento aos cursos relevantes e relacionados à sua área e também a grupos de discussão. Blogs, sites e redes sociais propiciam o debate. O Facebook é uma ferramenta ótima para encontrar outras pessoas que fazem freelas e estão dispostas a trocar dicas e feedbacks de trabalhos realizados. Tanto em páginas relacionadas ao tema, como em grupos.
É possível encontrar grupos ligados a cidades e regiões específicas do país, o que facilita o bate-papo sobre quais áreas são mais rentáveis ao trabalho freelancer. E não seja egoísta: nesses espaços também exponha sua experiência e conhecimento que, com certeza, serão úteis a mais profissionais.
No mais: pense fora da caixa!